Medicina para el alma: PINTURA DEL CANDOMBLÉ

viernes, 20 de marzo de 2015

PINTURA DEL CANDOMBLÉ

"POR Erico Luiz Pereira meu Irmão! Um mínimo de CANDOMBLÉ...

O Culto estabelecido no Brasil das deidades africanas é conhecido por nós como Candomblé (palavra de origem Banto). Em África, o sistema e cultura era um pouco mais complexo (o uso do contexto no passado se dá pelo desaparecimento de cidades através das guerras e comércio escravagista praticado desde o século XVI na Confederação de cidades-estados Ulkumy e no Daomé), eles tinha uma hierarquia diferente do que aqui praticamos e mantemos de forma tradicional, pois no século XVIII o Brasil recebeu diversos grupos étnicos das regiões subsaarianas. Por ter seu maior número de remanescentes, os Yorubá conseguiram estabelecer da melhor forma e condicionar um conjunto de crenças e práticas religiosas neste país.

Em nosso tempo atual, podemos classificar quatro grupos étnicos que formam o Candomblé:

Ketú - Crenças e costumes adotados através dos remanescentes escravizados desta cidade-estado Ulkumy dizimada pelo Daomé no século XVII contra o poder credor da cidade santa de Ile Ifé. Englobamos seu panteão de deidades (os Orisa), e possuem o maior número de templos religiosos na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo.

Jêje - Os grupos formados pelos Fon, Igbo e Ewe, vindos do Daomé e suas províncias vassalas no mesmo período da chegada dos Ketú e Anago. O primeiro templo formado no Brasil chegou sob comitiva enviada pelo Oba Adondonzan e se estabeleceu no Maranhão (A Casa das Minas), estendeu-se para as regiões norte, nordeste e sudeste brasileira, porém em menor número relativo aos Yorubá.

Angola - Os primeiros negros vindos das províncias portuguesas na época em que o Brasil ainda era dotado das capitanias hereditárias. Vieram da Angola, Congo, Moçambique e da costa ocidental africana. Suas divindades são denominadas e englobadas num grupo conhecido como Inkice. Os primeiros negros que se associaram aos índios devido a força de trabalho nas lavouras até as estruturas do Brasil Colonial.

Nagô - O restante das cidades-estados poderosas da Confederação Ulkumy vinda pra cá no século XVIII entre a guerra da Federação Oyó contra o Daomé e os Haussá (aqui denominados como Malês), ou seja, são os Ulkumy já regidos na pós-queda tributária de Ile Ifé cuja as divindades panteônicas são os Orisa e remanescentes das cidades de Oyo, Ijebú, Ilesá, Benin e suas vassalas. Aglomeraram-se aos Ketú aqui no Brasil, porém ainda podemos encontrar alguns de seus templos distintos em pequenos números no sul e sudeste.

A associação cultural e religiosa do negro ao índio abriu espaço para os Candomblés de Caboclo (muito apreciado ao norte, nordeste e oeste brasileiro), e na soma destes dois grupos aos brancos e sua miscigenação, para burlar o sincretismo advindo dos artifícios da represália do catolicismo, resultou na forma agrupada de crenças e costumes que abriram as portas para a formação da Umbanda, ou seja, a soma religiosa e cultural destes grupos.

Para finalizar esse mega resumo, foi por volta de 1830 que uma comitiva Ulkumy vinda da resolução decidida entre o acordo tratado nas cidades de Ile Ifé e Oyó devido o grande número de confederados enviados por regime escravagista ao Brasil, aportaram sob regência de três negras filhas do Oni de Ifé e do Alafin de Oyo, seus ministros e representantes Ogboni (Baba li Áwo), sob supervisão do governador-regente da Bahia, fundaram o primeiro templo na região no alto do morro do distrito do Engenho Velho.

Ops... Os livros de história da escola não contaram isso pra vocês?!? Que bom que aprendi a fazer metodologia cientifica na faculdade pra poder pesquisar a fundo e escrever isso aqui na comunidade. Ah, sim! Se alguém achar que é tudo maluquice, por favor comecem a ler a história da África escrita pelos viajantes árabes do século III e depois vejam as cartas náuticas dos comandantes dos navios que faziam a rota do Atlântico.

Bom fim de semana aos seguidores do culto, lembrem-se que uma boa ação se transforma em amor e realização, e, muito Ase pra vocês!!!
18 de novembro de 2011 às 13:32"

Voz De Milla Catarina

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